Quem é o aluno de hoje e como lidar com ele ?
Vamos começar a reflexão pensando em um ambiente qualquer. Por exemplo, a recepção de um consultório médico de hoje, comparada ao mesmo espaço no século passado. Na atualidade, é comum encontrarmos filtros de água, revistas, máquinas de café, televisão de LED, computador, telefone, impressora e celulares. Há 100 anos, via-se apenas a mesa e as cadeiras, ainda presentes hoje.
Porém, compare a grande maioria das escolas brasileiras do século XX com as do século XXI. Com exceção de algumas lousas digitais, artefatos específicos para educação infantil ou recursos de metodologias diferenciadas, continuamos no mesmo formato, seguindo a mesma dinâmica padrão, porém, diante de uma geração completamente diferente das demais. Se pretendemos ter sucesso na educação, precisamos nos perguntar: quem é o aluno de hoje?
Quem é o aluno de hoje e como lidar com ele?
A criança ou jovem, em grande quantidade, tem pouco tempo de convivência familiar, muitos não possuem mais a possibilidade de brincar na rua, a tecnologia está presente constantemente em seu cotidiano e, se por um lado são questionadores, por outro, não tem a oportunidade de realizar vivências essenciais para o seu desenvolvimento. A aceleração da rotina atingiu um alto grau – fato que certamente atrapalha a concentração – e, atualmente, temos o maior índice já visto de crianças e jovens com transtornos, distúrbios, doenças mentais e desequilíbrio emocional. É uma geração com muita informação e pouco direcionamento, para que amadureçam de forma saudável.
Agora, pergunto, conhecemos nossos alunos? Qual o nosso olhar para eles? O quanto precisamos nos transformar para motivarmos a transformação neles?
Quem é o aluno de hoje e como lidar com ele? – 3 Grandes Dicas
Seguem três grandes dicas para potencializarmos a aprendizagem na sala de aula: acolhimento, criatividade e liberdade com responsabilidade.
Criar vínculo é necessário em qualquer faixa etária, na relação professor-aluno. Diversos estudos já comprovaram que o elo emocional na escola faz com que todos aprendam (e trabalhem) melhor. Use recursos divertidos, ouça os estudantes e realmente se importe com eles no todo.
Criatividade é outra estratégia essencial. Se o aluno não é o mesmo, nós também precisamos criar possibilidades de interação diversificadas, que ativam várias áreas do cérebro e permitem experiências construtivas. Vale tudo de bom: conte histórias, brinque, faça teatros, desenvolva games, crie vídeos… Mas coloque-os como protagonistas da própria aprendizagem.
Sendo protagonistas, automaticamente faremos a relação com a última dica. A autonomia exige responsabilidade e ensina, na prática, o olhar real sobre como lidar com a liberdade. Dê a chance de se desenvolverem em intervenções pedagógicas em que a nota não seja o objetivo, mas a consequência de um processo educativo que deu certo.
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Escola Particular Incentivando Atividade Física
Escola Particular Incentivando Atividade Física
É hora de se exercitar! Com todos os benefícios que o exercício oferece, não há desculpa para não fazê-lo. O exercício pode ajudar a reduzir a ansiedade e o estresse, aumentar a energia e o bem-estar, melhorar o foco e a concentração e até mesmo ajudar a controlar o comportamento. Tudo isso pode ajudar a melhorar o seu dia e a sua vida.
Embora o exercício seja benéfico para todos, pode ser especialmente útil para as crianças. A atividade física pode ajudar as crianças a lidar com a agressividade, o comportamento disruptivo e os problemas de concentração. Também pode ajudar as crianças a se sentirem mais confiantes e bem-sucedidas na escola.
Exercitar-se de forma regular também pode ajudar as crianças a manter um peso saudável. Quando as crianças se exercitam, elas queimam calorias e se sentem melhor consigo mesmas. O exercício também pode ajudar as crianças a dormir melhor e ter mais energia durante o dia.
Brincar, correr, pular e movimentar o corpo faz parte do dia a dia das crianças. Essa é a maneira natural através da qual elas interagem com os outros, com elas mesmas e com o ambiente. Eduardo de Camargo explica que a educação física nas escolas hoje está inserida em uma perspectiva de cultura corporal, onde é preciso observar o entorno e tudo aquilo que esse componente curricular propõe, de acordo com suas unidades temáticas: dança, luta, jogos, brincadeiras, práticas corporais de aventura e as ginásticas.
Escola Particular Incentivando Atividade Física – Socioafetiva
Além das brincadeiras, realizar atividade física regular durante a infância é fundamental para o desenvolvimento integral da criança, nos aspectos motor, cognitivo e socioafetivo. As experiências que os pequenos têm nesse período impactam no seu desenvolvimento neuronal e motor, atuando positivamente na melhora da aptidão física e favorecendo aspectos como resistência cardiorrespiratória e flexibilidade.
O exercício oferece muitos benefícios para as crianças. Se você está procurando maneiras de ajudar seu filho a se sentir melhor, tente incorporar o exercício em sua rotina. A atividade física pode ajudar seu filho a lidar com a agressividade, o comportamento disruptivo e os problemas de concentração. Também pode ajudar as crianças a se sentirem mais confiantes e bem-sucedidas na escola.
A Pedagogia Infantil
A Pedagogia Infantil
- A pedagogia como disciplina ou como ciência tem como objeto de estudo o fenômeno educacional e o ensino, incluindo toda a sua complexidade. É considerada uma ciência aplicada de natureza psicossocial.
Um profissional de pedagogia infantil é responsável por criar, organizar, executar e avaliar estratégias, métodos e recursos didáticos que permitam às crianças adquirir novas habilidades de acordo com seus estágios de desenvolvimento
Como o nome indica, a pedagogia infantil é considerada uma disciplina cujo objeto de estudo são as crianças, mais especificamente crianças na primeira infância. Isto é, estuda os primeiros anos de vida das pessoas.
Esse ramo de estudo ou esse tipo de pedagogia específica analisa os processos de amadurecimento, desenvolvimento e crescimento das crianças. Por isso, concentra-se nas habilidades adquiridas na primeira fase da vida. Esses são os fundamentos essenciais para o futuro desenvolvimento vital dos pequenos.
O objetivo é planejar situações de ensino que estimulem e possibilitem o desenvolvimento de crianças. Esse desenvolvimento é entendido num sentido amplo, considerando vários aspectos tais como físicos, biológicos, psicológicos,cognitivos, sociais e emocionais.
As principais características da pedagogia infantil e as ações desenvolvidas por um profissional dessa disciplina são:
- Compreender as necessidades educacionais das crianças de forma individual,assim como os contextos do ambiente em que ela se desenvolve.
- Responder às necessidades educacionais das crianças de acordo com os seus momentos e estágios evolutivos.
- Favorecer a formação de crianças autônomas com pensamento crítico
Colaborar com a família e com centros educacionais. - Projetar, coordenar, executar e avaliar programas de formação.Estes podem ter lugar tanto nas escolas como em outras áreas como empresas, ONGs, associações, etc.
- Elaborar e analisar políticas educacionaisque possuem um maior alcance como subsídios, pesquisas e formação para a etapa da educação infantil.
A brincadeira tem um papel fundamental no desenvolvimento integral das crianças. Por isso, a pedagogia infantil também a utiliza para fins educacionais. Isso porque a brincadeira facilita o aprendizado, tornando-o mais agradável e divertido.
Assim, a brincadeira se torna um recurso educacional por excelência no campo da pedagogia infantil. A brincadeira permite desenvolver o objeto de estudo da disciplina, que é justamente o aprendizado das crianças em idade infantil.
Por meio dela, o profissional consegue atingir o seu objetivo, que não é outro senão promover, através da aprendizagem, um correto desenvolvimento físico-motor, intelectual, criativo, emocional, social e cultural dos pequenos.
Na pedagogia infantil, o uso de recursos lúdicos além de despertar o gosto por aprender, também poderá ser usado como parâmetro na hora de diagnosticar as capacidades e as dificuldades de cada aluno. Por meio das brincadeiras é possível observar e constituir uma visão dos processos de desenvolvimento das crianças em conjunto e de cada uma em particular. Sempre registrando suas capacidades de uso das linguagens, assim como de suas capacidades sociais e dos recursos afetivos e emocionais que dispõem.
Dessa forma o uso de recursos lúdicos se faz necessário não apenas pelo fato de promover o conhecimento, mas por ser responsável por gerar uma formação integral e globalizada na criança.
Conhece o Ensino Fundamental em Campinas da Escola 14 Bis
Ensino fundamental II
Ensino fundamental II
Uma das principais características do ensino fundamental II é a variedade de professores. Ao contrário do que acontece nos anos iniciais, o aluno vai ter aulas com um professor para cada disciplina, o que contribui com o desenvolvimento da sua independência e do senso de responsabilidade e organização.
Ensino fundamental II – O que é importante no Ensino Fundamental?
Mudanças emocionais
A educação socioemocional pode ser aplicada em todas as fases da Educação Básica, mas é no Fundamental que ela se torna ainda mais importante. Dessa forma, os alunos podem compreender e lidar melhor com as próprias emoções, sentimentos e fragilidades.
Quais são os componentes curriculares do Ensino Fundamental 2?
1 – LINGUAGENS; • 2 – MATEMÁTICA; • 3 – CIÊNCIAS DA NATUREZA; • 4 – CIÊNCIAS HUMANAS. disciplinas ou matérias, chamamos agora de componentes curriculares. curriculares: Língua Portuguesa, Arte, Educação Física, Língua Inglesa.
Qual o objetivo do Ensino Fundamental anos finais?
Os anos finais do Ensino Fundamental II, 6º ao 9º ano, têm como objetivos desenvolver novas habilidades e competências, impulsionar pesquisas e saberes ainda não descobertos, aprofundar conteúdos já adquiridos, estimular a autonomia, criatividade, responsabilidade e reflexão sobre o que se aprende em cada etapa.
O Ensino Fundamental anos finais corresponde ao Ensino Fundamental II e, de acordo com a BNCC, é um momento de fortalecer a autonomia dos estudantes, oferecendo ferramentas e condições para acessar e interagir criticamente com diferentes conhecimentos e fontes de informação.
Ensino fundamental II- Quais são as habilidades propostas pela BNCC para o 2º ano do Ensino Fundamental?
Dominar as relações entre grafemas e fonemas; Saber decodificar palavras e textos escritos; Saber ler, reconhecendo globalmente as palavras; Ampliar a sacada do olhar para porções maiores de texto que meras palavras, desenvolvendo assim fluência e rapidez de leitura
No ensino fundamental anos finais o estudante entra criança e sai adolescente: ele ingressa aos 11 anos e completa o fundamental aos 14 anos de idade, ou seja, esta é uma etapa de transição, e as instituições de ensino devem acompanhar cada uma das fases dos alunos, que se tornam cada vez mais aptos para aprender com autonomia, e também para interagir com as pessoas e a realidade. O ideal é que as escolas utilizem linguagens e aparatos próprios para este público, a fim de promover uma aprendizagem mais assertiva.
Abrangendo do 6º ao 9º ano, o ensino fundamental II oferece ao estudante desafios de maior complexidade, que permitem que ele retome as aprendizagens adquiridas no ensino fundamental I e aprofunde os conhecimentos, aumentando assim o seu repertório.
Ensino fundamental II – O que vem depois do ensino fundamental 2?
O ensino médio é a parte final do ensino básico brasileiro que vem depois do ensino fundamental II. Também é a parte que antecede o ensino superior, com graduação, cursos técnicos ou profissionalizantes
“Ao longo do Ensino Fundamental – Anos Finais, os estudantes se deparam com desafios de maior complexidade, sobretudo devido à necessidade de se apropriarem das diferentes lógicas de organização dos conhecimentos relacionados às áreas. Tendo em vista essa maior especialização, é importante, nos vários componentes curriculares, retomar e ressignificar as aprendizagens do Ensino Fundamental – Anos Iniciais no contexto das diferentes áreas, visando ao aprofundamento e à ampliação de repertórios dos estudantes. Nesse sentido, também é importante fortalecer a autonomia desses adolescentes, oferecendo-lhes condições e ferramentas para acessar e interagir criticamente com diferentes conhecimentos e fontes de informação.” (BNCC, 2018, p. 60)
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A Importância do Contrato Escolar
A Importância do Contrato Escolar
– É importante conhecer as leis que falam sobre a prestação de serviço escolar p
São quatro as principais legislações sobre o tema. Em seguida, veja o que usar para fazer um contrato com valor jurídico e que proteja todas as partes:
Começando pelo Código Civil, que traz a forma legal de um contrato, ou seja, como ele deve ser redigido. Aqui teremos os requisitos mínimos legais que precisam constar no documento para ser considerado válido perante a justiça.
Já o Código do Consumidor fala das relações de consumo e das regras que regem os contratos de consumo.
Na sequência, a Lei 9.870/1999 mostra as informações sobre como pode ser feita a cobrança por parte das escolas e como ela pode ser executada na justiça em casos mais graves.
Por fim, a Lei de Diretrizes Bases da Educação Nacional mostra as diretrizes educacionais e o que necessariamente precisa ser oferecido pelas escolas.
Por tanto, é a partir dessas quatro normas que se cria um contrato de matrícula escolar seguro. Logo, é importante ter domínio sobre esses aspectos para não ter problemas que afetem a segurança jurídica das partes.
A IMPORTÂNCIA DO CONTRATO ESCOLAR
Precisa-se ter em mente que um contrato de prestação de serviço é o instrumento que cria e formaliza o vínculo entre a instituição de ensino e seus responsáveis.
Logo, é um acordo escrito entre as partes, com valor legal. Este documento determina os direitos e deveres de cada um, o que dá maior segurança jurídica para o negócio.
Quer dizer, o ato de matrícula nada mais é que um negócio jurídico dentro do direito do consumidor. Com o contrato, as duas partes envolvidas garantem seus direitos e em casos de quebra do acordado, podem procurar a justiça.
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Requisitos de um contrato de matrícula escolar
Como já dito, um contrato escolar é regido por legislações específicas que determinam certos requisitos mínimos para seus termos. Desta forma, ele tem plena validade jurídica. Para tanto, é importante se atentar aos seguintes pontos:
1 – Qualificação das partes
A qualificação das partes é essencial em qualquer contrato.
Portanto, deverão constar quem são os envolvidos no contrato e se figuram como contratantes ou contratados. Em caso de pessoa natural, será preciso: o nome completo, profissão, estado civil, número de inscrição no RG e no CPF, e domicílio de residência completo com CEP..
Acima de tudo, é importante pontuar que apenas maiores de idade que tenham capacidade civil podem assinar um contrato. No caso de alunos menores de idade, o contrato de prestação de serviço educacional será contraído entre a escola e os responsáveis.
2 – Objeto do contrato
Devidamente qualificadas as partes, cabe estabelecer o objeto do contrato, ou seja, a prestação de serviços educacionais. Aqui, é importante especificar as condições oferecidas pela instituição. Por exemplo: o número máximo de vagas por sala, horários das aulas, períodos que o aluno pode cursar, os métodos de avaliação, o sistema de provas — se bimestral ou trimestral —, possibilidades de reposição de aulas etc.
Ou seja, nas cláusulas condizentes ao objeto do contrato, é preciso detalhar todas as informações pertinentes sobre a gestão escolar e pedagógica a que o aluno será submetido.
3 – Valores do contrato
Outro ponto muito relevante, especialmente por ter uma lei específica que trata sobre o tema, é em relação aos valores do contrato. Segundo a lei, as escolas e instituições de ensino podem cobrar apenas a anuidade ou semestralidade.
Isso significa, por exemplo, que a taxa de matrícula faz parte desse valor global, não podendo ser cobrada como uma 13ª mensalidade.
O contrato deve, ainda, informar se é possível dividir a anuidade ou semestralidade e em quantas vezes essa divisão poderá ocorrer. Cabe, ainda, lembrar que os custos de infraestrutura e insumos não podem ser cobrados no contrato, pois são de responsabilidade da escola.
Além disso, a escola também não pode obrigar a compra de material escolar apenas com a própria instituição. Deverá ser fornecida uma lista para que o aluno ou os responsáveis possam, se preferirem, procurar por um fornecedor.
4 – Reajustes e multas
O contrato também deve conter as cláusulas referentes a reajustes, multas pela desistência ou atraso de pagamento. Ele deverá, ainda, ser entregue com 45 dias de antecedência da matrícula, para os alunos que já estão na escola.
É direito da instituição não renovar a matrícula de estudantes inadimplentes, ela não pode, durante as aulas, cancelar o contrato. Além disso, submeter sob cobrança o aluno ou sua família a qualquer situação vexatória e constrangedora pode gerar problemas.
5 – Local de prestação do serviço
Por fim, é imprescindível determinar o local de prestação do serviço, ou seja, a unidade da escola ou da rede em que o aluno terá as aulas, efetivamente falando. Essa informação é essencial e deverá constar explicitamente no contrato, não sendo possível a transferência do estudante sem sua anuência expressa.
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