Como conversar sobre guerra com as crianças
Quando as crianças perguntam sobre a guerra, os pais podem se sentir incomodados. No entanto, é importante conversar sobre este assunto com as crianças, para que elas entendam o que está acontecendo.
“Os sentimentos geralmente estão ligados às questões de desenvolvimento que são mais marcantes para cada faixa etária. Crianças do Ensino Fundamental, por exemplo, podem focar mais em temas relacionados à separação e à segurança. Já as mais velhas, do Ensino Fundamental 2 e Ensino Médio, podem pensar sobre os dilemas éticos colocados junto com a guerra”,
Existem algumas maneiras de iniciar a conversa:
É importante considerar o nível de maturidade e de capacidade de compreensão do pequeno, que vão variar de acordo com a faixa etária e contexto no qual ele está inserido. O ideal é transmitir informações de simples compreensão, de acordo com a idade, e guiar-se pelas próprias perguntas feitas pela criança, questionando aquilo que elas ouviram ou dizem saber sobre a situação atual.
Como conversar sobre guerra com as crianças:
- Comece pelos fatos.
Comece a conversa explicando o que é a guerra e por que está acontecendo. Forneça apenas os fatos essenciais, para que as crianças não sejam confusas ou assustadas.
- Conte suas opiniões.
Depois de explicar o que é a guerra, compartilhe suas opiniões sobre o assunto. Mostre às crianças que os pais também têm seus próprios pontos de vista.
- incentive as crianças a conversarem.
Pergunte às crianças o que elas acham da guerra. Escute atentamente o que elas têm a dizer e, se necessário, responda às suas perguntas.
- Encerre a conversa.
Depois de conversar sobre a guerra com as crianças, encerre a conversa. Deixe as crianças saberem que os pais estão sempre disponíveis para conversar sobre este assunto, se elas tiverem mais perguntas.
Nem todas as crianças vão se sentir afetadas pela informação de guerra. Essa não reação também é natural, e não se deve forçar que elas pensem sobre esse assunto na infância. Às vezes, por não diferenciar essa realidade da ficção (já que é algo que acontece na televisão) ou por não se sentir parte da situação. Está tudo bem.
Vale lembrar que o Brasil acolhe mais de 57 mil refugiados de países em situação de guerra ou de violações de direitos humanos. Pessoas vindas da Venezuela, Síria, Congo, Haiti, Afeganistão, Cuba, e agora da Ucrânia, entre outros países, buscam aqui uma nova chance de recomeçar.
É importante combater qualquer tipo de preconceito e xenofobia.
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